A atividade de hoje é escolher um texto da bibliografia de Permanente 1 para fazer essa ponte entre Arquivo Permanente e Diplomática. Nosso texto escolhido foi:
"Contribuição para uma Abordagem Diplomática dos Arquivos Pessoais"
No texto a Ana Maria Camargo toma como exemplo o exemplar de Montenegro Cordeiro que possuía toda a estética de livro mas ao abrir se percebia que era um comunicado de casamento de Montenegro com a Heloísa Guimarães. O livro, intitulado Heloisianas, possui 85 páginas, traz o endereço e foto do casal, assim como, várias poesias.
O suporte, o formato, as dimensões e a disposição espacial lhe emprestam os atributos de livro. Mas ao contrário da relação sem mediação de um bibliotecário com um livro comum neste caso o exemplar é um documento arquivístico e não dispõe de autonomia. Para o arquivista importa conhecer o vínculo orgânico entre o documento e as atividades que o resultaram e assim identificar sinais que o validem conferindo autencidade mas como atestar a autenticidade de um documento pessoal? "o fato de não serem atos gratuitos confere à informação neles contida a presunção de autenticidade" (Delmas, 1996:441).
Segundo a autora "é na informação orgânica e estrututurada, e não mais no meio que lhe serve de veículo (que é neutro), que se encontra o elo de necessidade que autentica um documento. Essa mudança de enfoque, deixando para trás os selos, carimbos e assinaturas, não só e fundamental para a validação dos chamados eletrônicos, objetos das constantes referências dos autores, como importantíssima para os que, como as Heloisianas, fogem dos padrões."
Segundo a autora "é na informação orgânica e estrututurada, e não mais no meio que lhe serve de veículo (que é neutro), que se encontra o elo de necessidade que autentica um documento. Essa mudança de enfoque, deixando para trás os selos, carimbos e assinaturas, não só e fundamental para a validação dos chamados eletrônicos, objetos das constantes referências dos autores, como importantíssima para os que, como as Heloisianas, fogem dos padrões."
Ou seja, o arquivista utilizando dos conhecimentos da Diplomática e do estudo dos arquivos Permanentes deve entender o documento não só pela sua forma e atividade que o originou mas observar as relações desse documento no local em que é próprio e também as conexões lógicas entre o documento observado e os outros ali presentes.
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